Ana Paula Gonzaga 39873
Juliana Fróis 40238
Katia Mara dos Santos
Nascimento 39646
Renata Gomes Peixe 30847
Simone Aparecida Souza
Matos 40000
A importância do desenvolvimento do cálculo mental nos alunos é referida por diversos autores Taton (1969) salienta que o cálculo mental desenvolve nas crianças qualidades de ordem, pois permite a verificação das ordens de grandeza de alguns resultados e a rápida verificação de valores aproximados, de lógica, de reflexão e de memória contribuindo para a sua formação intelectual e fornecendo-lhes ferramentas para efetuarem cálculos simples sem recurso a ajuda escrita e, deste modo, preparando-as para o dia-a-dia, refere ainda que, através do cálculo mental a criança trabalha simultaneamente a memória e a concentração, desenvolvendo a memória dos números, o que a obriga a tomar um contacto mais próximo com a individualidade de cada número, levando-a progressivamente a empregar, em numerosos casos, simplificações operatórias.
Para Buys (2001), o cálculo
mental permite à criança calcular livremente, sem restrições, permitindo-lhe
desenvolver novas estratégias de cálculo ou usar números de referência e
estratégias que já possui, este autor
refere três características importantes do cálculo mental, (i) opera com
números e não com dígitos; (ii) usa propriedades elementares das operações e
relações numéricas; e (iii) permite o recurso a registros intermédios em papel aprendizagem
do calculo Mental.
Para ensinar crianças a calcular
mentalmente é preciso saber como o fazer (Brocardo & Serrazina, 2008) de
forma coerente e estruturada, A propósito do projeto Desenvolvendo o sentido do
número: perspectivas e exigências curriculares estas autoras referem à
importância da capacidade de calcular mentalmente, uma necessidade que surgiu
naturalmente da prática dos professores que, ao realizarem tarefas com os seus
alunos, passaram a dar mais atenção ao cálculo mental e a retardar a introdução
dos algoritmos. Segundo as autoras, «para que os professores trabalhem de modo sistemático
o cálculo mental, é importante clarificar como este trabalho deve ser feito e o
que é de esperar que os alunos consigam fazer» (p.107).
O desenvolvimento do cálculo mental desenvolver competências de cálculo mental nas
crianças não é tarefa fácil e requer intenção, método e persistência. Segundo
Taton (1969), o ensino do cálculo mental sem método é de fraca utilidade. Na
sua perspectiva, o cálculo mental é um complemento ao cálculo escrito e deve
ser ensinado metodicamente e com regularidade, com lições freqüentes, mas
breves, para que as aptidões de cálculo se mantenham.
Nenhum comentário:
Postar um comentário